Não obstante o negacionismo, as omissões e os desacertos do Governo Federal em coordenar uma resposta à pandemia de covid-19, os últimos dois anos evidenciaram falhas estruturais do sistema de saúde na resposta à emergência sanitária. Estruturas de governança, organização emergencial dos serviços de saúde, vigilância epidemiológica e gestão de recursos físicos e humanos são alguns dos pilares do SUS voltados para resiliência a crises que não estavam integralmente desenvolvidas. Como consequência, estima-se que das quase 670 mil mortes que ocorreram no país, ao menos 120 mil poderiam ter sido evitadas (Werneck et al., 2021).
Para que isso não se repita, é necessário estruturar as lições aprendidas e formular políticas de longo prazo para o enfrentamento de situações de emergência de saúde pública, que sejam sustentadas por instrumentos e mecanismos de governança sólidos, visando uma resposta proativa, planejada, coordenada e eficiente do Poder Executivo frente às futuras crises. Um caminho para isso se encontra nas propostas a seguir. Saiba mais no Documento de Propostas.
Formalizar uma estrutura e definir instrumentos de governança na resposta nacional às emergências sanitárias.
Desenvolver dispositivos e instrumentos estratégicos para ampliar a capacidade de resposta do SUS.
Estabelecer uma estratégia nacional de comunicação transparente e baseada em evidências, com intuito de garantir confiança da população brasileira no SUS e na ciência.
Valorizar os trabalhadores da saúde enquanto protagonistas no combate aos desafios de saúde pública.
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