O Brasil desenvolveu um dos maiores e mais inovadores modelos de Atenção Primária à Saúde (APS) no mundo. Construída em meio ao processo de reforma sanitária e implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), a Estratégia Saúde da Família (ESF) promoveu uma rápida expansão da cobertura da APS no país, alcançando mais de 133 milhões de pessoas (63% de cobertura) em 2020 e gerando melhorias nos resultados e equidade em saúde. No entanto, desde 2008, a taxa de cobertura da APS não cresceu significativamente e, mais recentemente, registrou variações negativas.
Os recursos direcionados à APS nos últimos anos têm se mostrado insuficientes para cobrir a atual necessidade de serviços. Ampliar o investimento é condição necessária, mas não suficiente. É preciso que existam também modelos efetivos de financiamento, governança e gestão, assim como uma ação intensa de qualificação da força de trabalho. Nesse contexto, para ampliar a Atenção Primária no SUS, será necessário dobrar a aposta na Estratégia Saúde da Família, modelo que já se mostrou eficaz. Saiba mais no Documento de Propostas.
Converter integralmente modelos de Atenção Primária tradicionais para Estratégia de Saúde da Família.
Ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família para 100% da população.
Garantir a completude de todas as equipes de ESF e melhores condições de trabalho.
Inovar no modelo assistencial da APS com foco no enfrentamento a doenças crônicas não transmissíveis.
Incorporar ferramentas de saúde digital na APS.
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