Por Dayana Rosa*
Pesquisadora de Políticas Públicas do IEPS
Ao longo das últimas décadas, o fenômeno das Comunidades Terapêuticas vêm se alastrando pelo país. Ou seja: entidades privadas, que oferecem internação para pessoas com transtornos decorrentes do uso de drogas ou outros fatores, sem cumprir os princípios da Saúde Mental, estão crescendo e se beneficiando do orçamento público.
É importante destacar que a maioria das Comunidades Terapêuticas propõe “tratamento espiritual” e trabalho sem remuneração, além de se basear no isolamento dos internos e de já terem sido alvo de diversas denúncias, de acordo com a nota técnica Perfil das Comunidades Terapêuticas Brasileiras, publicada em 2017 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); e como também demonstrou o Relatório da Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas, do Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 2018.
Leia na íntegra no Congresso em Foco (28/02/2023)
Foto: Prefeitura de Tatuí (SP)/Divulgação