SAÚDE EM PÚBLICO: Sem compromisso com Saúde Mental no SUS, país continuará com piora de indicadores

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Artigo por Dayana Rosa e Luciana Barrancos. "Planos de governo devem priorizar políticas de saúde mental sólidas e contínuas"

Por Dayana Rosa

Pesquisadora de políticas públicas do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps)*, Administradora pública, mestra e doutora em Saúde Coletiva e;

Por Luciana Barrancos

Gerente Executiva do Instituto Cactus** 

Advogada e administradora de empresas, com MBA por Stanford, com experiência em investimentos de impacto na International Finance Corporation e em startups de saúde mental no Vale do Silício.

As Eleições 2022 estão se aproximando. Com isso, candidatas e candidatos têm o dever de apresentar propostas aos desafios que nossa população vive diariamente, agravados por uma pandemia cruel e pela má gestão das intervenções sociais e políticas públicas no último período, que descortinou ainda mais as desigualdades e agravou os abalos à saúde mental das brasileiras e brasileiros. 

A pandemia trouxe consigo o aumento nos níveis de desemprego, queda na renda, o luto, o aumento da pobreza e da fome, dentre outros fatores de risco para a saúde mental. No mundo, casos de ansiedade e depressão cresceram mais de 25% na pandemia e no Brasil, entre o período pré-pandemia e o 1º trimestre de 2022, foi registrado um aumento de 41% no diagnóstico médico de depressão – ultrapassando doenças como diabetes. Essas consequências podem ser piores para pessoas que apresentam fragilidades nas redes socioafetivas, instabilidade no emprego e dificuldades financeiras, ou ainda para  aquelas que não contam com um local adequado para se manter em distanciamento social. 

Leia artigo completo no blog Saúde em Público da Folha de S. Paulo (9/09/2022)