Uma das principais teóricas da reforma sanitária, Sônia Fleury elogiou as propostas concretas da campanha de Lula para o SUS, em fala para o Outra Saúde. “Isso inclui o aumento do financiamento e a volta de programas importantes como Mais Médicos e Farmácia Popular. Como inovação, o investimento no Complexo Econômico e Industrial da Saúde.” Ela também reflete sobre o enorme espaço aberto deixado pela falta de coordenação do governo federal no combate à pandemia: “o maior papel dos Estados já havia se iniciado com a estratégia de regionalização mas, com certeza, foi potencializado na pandemia”. Vê espaço para os estados fazerem planejamentos regionais, como foi com iniciativas como o Consórcio do Nordeste, que “alcançaram formas de coordenação que se mostraram muito eficientes para o enfrentamento da pandemia”. Continua: “Os municípios, na maioria, não têm recursos suficientes para atender plenamente às demandas de saúde. Os estados podem planejar formas de organizar a oferta em polos regionais mais efetivos. Não é para esvaziar a coordenação do ministério, é para acrescentar”.
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Foto: ENSP/Fiocruz