Uma pesquisa elaborada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) revela que, em 2022, emendas parlamentares representaram 50,4% do dinheiro investido em Saúde. A tática foi utilizada por Jair Bolsonaro como forma de garantir apoio no Congresso; só no ano passado, de cada R$2, R$ 1 foi usado para atender a demanda de um deputado ou senador. O mecanismo foi extinto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro.
O estudo do Ieps reafirmou que a tática pode fazer com que os recursos sejam utilizados para fins que não deem retorno à população, especialmente por conta de limites técnicos. Por exemplo, se um deputado envia dinheiro ao hospital de uma cidade, o ministro não pode redirecionar para outro município, mesmo que precise mais.
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Foto: Arquivo/Agência Brasil