Ampliar a atuação do Serviço Único de Saúde (SUS) com aumento do gasto público em saúde de 3,96% para 5% do PIB até 2026 e 6% até 2030 a fim de garantir a efetiva universalização do serviço. A proposta faz parte de um conjunto de medidas sugeridas no documento Agenda Mais SUS, elaborado pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) e pel
A ideia do Ieps e da Umane é “contribuir com o debate público eleitoral e subsidiar a próxima gestão do governo federal a partir de propostas concretas” para o SUS, diz o documento. “A Agenda se destina também a gestores(as) públicos, pesquisadores(as), organizações da sociedade civil e à toda a sociedade.”
“A Agenda Mais SUS organiza propostas em seis caminhos que o Estado brasileiro deverá percorrer, já no curto prazo, para superar tais desafios e assegurar um acesso à saúde de qualidade e equitativo, de forma eficiente”, diz o documento.
Segundo o documento, “as proposições foram formuladas e priorizadas a partir dos principais achados da coletânea ‘Mais SUS em Evidências’, em conjunto com organizações parceiras, especialistas em saúde pública e gestores públicos, atendendo a critérios de viabilidade técnica e política”.
A proposta inclui temas como “fortalecer a atenção primária para garantir um SUS universal, eficiente e resolutivo: ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF) até 100% da população”.
As propostas foram sintetizadas em quatro desafios: crescimento da tensão entre necessidades financeiras e sustentabilidade do SUS, frente ao baixo nível de investimento público na saúde; sucesso da expansão da Estratégia de Saúde da Família na Atenção Primária e a estagnação desse processo em anos recentes; piora da saúde mental dos brasileiros no
O Ieps e a Umane dizem esperar que as propostas “contribuam para qualificar o debate público durante as eleições gerais de 2022, garantindo aderência às reais necessidades da população e do SUS”.
Foto: Eraldo Peres/AP
Fonte: Valor Econômico